A Deloitte Cyber lançou, no dia 7 de junho, uma pesquisa a respeito de como o digital, a segurança cibernética e a privacidade de dados podem impulsionar a adoção de novas tecnologias e alavancar as oportunidades e os resultados de um negócio. Trata-se da intitulada “Estratégias para um futuro cibernético”, que foi realizada com 122 empresas que operam no País. Quem apresenta os principais resultados do estudo é o professor e jurista Marco Antonio Marques da Silva — desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Segundo o levantamento da Deloitte, os benefícios da segurança cibernética para a estratégia das empresas ainda são pouco explorados, contudo, existe “apetite” para a adoção da prática. Outra conclusão da pesquisa, segundo o que reporta Marco Antonio Marques da Silva, é que tanto a adoção de tecnologias quanto a revisão de processos precisa ser mais integrado na resposta a ataques cibernéticos.
Conforme o que pontuou a Deloitte, “empresas com maior conhecimento sobre efeitos de uma ameaça cibernética investem mais em segurança”; e governança e administração de acessos ainda são o foco no que se refere às práticas de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) — Lei Nº 13.709, de 14 de agosto de 2018.
Para mais da metade (56%) dos 122 executivos e tomadores de decisões no desenvolvimento tecnológico e de projetos de suas empresas que participaram do “Estratégias para um futuro cibernético”, investimentos na segurança cibernética e em privacidade de dados podem, sim, alavancar os negócios.
De acordo com o que as empresas entrevistadas pelo estudo apontaram, se houvesse um aumento da percepção da segurança cibernética, elas aumentariam os investimentos em:
- Customer marketing (62%);
- Automação dos processos operacionais (59%);
- Trabalho remoto (58%);
- Indicadores em tempo real (58%);
- Paperless (57%);
- Cloud pública/híbrida (56%);
- Expansão de canais digitais de comunicação e relacionamento (54%);
- Expansão de canais digitais de venda (52%);
- Monitoramento e prevenção de riscos (49%);
- Ecossistema de pesquisa e desenvolvimento (43%); e
- Gestão integrada da cadeia de suprimentos (41%).
Marco Antonio Marques da Silva anota também que, segundo os entrevistados do levantamento da Deloitte, a receita decorrente dos investimentos em segurança cibernética pode crescer, em média, 7,5% — isso a partir da expansão de canais de venda — e 6% a partir das estratégias de customer marketing e do ecossistema de pesquisa e desenvolvimento.
Para o líder de Cyber Services da Deloitte, André Gargaro, a pesquisa em questão “deixa nítido que, ainda que não tenham profundo conhecimento sobre o potencial de Cyber, há um entendimento de grande parte das empresas de que, em um ambiente de maior segurança cibernética, há oportunidades de transformar e impulsionar a estratégia do negócio por meio da adoção de novas tecnologias”.
Conforme o que frisou Gargaro, “a área permitiu a continuidade dos negócios em 2020, um ano de profundas mudanças”. Ele ainda enfatizou que “investir em Cyber é essencial para alavancagem dos negócios”.
Os executivos que quiserem conferir mais dados e informações apontados pelo estudo “Estratégias para um futuro cibernético”, podem fazer o download do levantamento no site da Deloitte, conclui Marco Antonio Marques da Silva.